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Catarata Canina: saiba como diagnosticar e reverter a doença

Atualizado: 27 de nov. de 2019

Doença prejudica a visão dos animais e pode até levá-los à cegueira, se não receber a tempo os cuidados veterinários. Conheça as causas, sintomas e tratamento.

O exame oftalmológico é a melhor forma de identificar a catarata canina. (Foto: Petlove)

O desenvolvimento de catarata nos cães e gatos é uma das principais causas de perda da visão. A catarata é resultante de alterações nas lentes dos olhos, que devem ser cristalinas (transparentes) e aos poucos vão ficando com coloração mais azulada ou branca (opacificação da lente).


A catarata pode aparecer em animais de qualquer idade e por vários motivos, tais como:

  • problemas congênitos (o animal nasce com a catarata);

  • problemas hereditários;

  • problemas traumáticos;

  • doença pós-inflamatória;

  • doenças metabólicas (diabetes, por exemplo);

  • problemas nutricionais;

  • idade.


No cão, as principais raças predispostas ao desenvolvimento de catarata hereditária são: Poodle, Cocker Spaniel Americano e Inglês, Schnauzer miniatura, Golden e Labrador Retriever, West Highland White Terrier e Afghan Hound.


A catarata em gatos ocorre com menos frequência e está relacionada principalmente com o envelhecimento, inflamações intraoculares ou diabetes.


Além da perda da visão, a catarata pode causar uma inflamação crônica intraocular, glaucoma secundário (aumento da pressão do olho) e desconforto. A perda da visão depende da fase em que a catarata se encontra. Quanto mais a lente está opacificada, menos o animal enxerga. Isso pode ser avaliado no exame oftálmico feito pelo médico veterinário.


Entretanto, existe outra doença que pode levar a opacificação da lente: a esclerose nuclear. Ela aparece com a idade avançada do animal, geralmente a partir dos 8 anos, e pode fazer com que o olho fique mais opaco, mas não é catarata.


A esclerose não causa perda da visão, mas pode causar uma turvação da lente. Porém, somente o médico veterinário oftalmologista pode dar esse diagnóstico. Para diferenciar as duas doenças são necessários exames oftálmicos específicos, além de exame clínico e de sangue do animal para descartar doenças concomitantes.


Dependendo da sua fase, a catarata pode ter tratamento cirúrgico e seu animal pode voltar a enxergar. Já a esclerose é uma degeneração decorrente da idade e não tem tratamento, mas seu animal deve ser acompanhado regularmente.


Se seu animal começou a ficar com os olhos mais opacificados ou está com perda da visão, leve-o rapidamente ao veterinário para uma avaliação oftálmica.


Cachorro com catarata: causas, sintomas e tratamento


De modo geral, é muito difícil prever o tempo de desenvolvimento das cataratas nos cachorros. O seu surgimento pode acontecer de maneira rápida, instalando-se em poucas semanas, ou lenta, formando-se ao longo dos anos, dependendo da sua causa. As cataratas provocadas por diabetes, por exemplo, podem evoluir rapidamente a partir de quatro semanas do início da doença. Já as de causa hereditária podem provocar cegueira no prazo de um a quatro anos.


Sintomas da catarata canina

O olho do cão com o centro de cor azulada


O principal sinal clínico para a catarata canina, que pode ser observado em casa, é uma mudança visível na cor central do olho, que passa a ser de um tom azulado ou branco.


Em um grau mais avançado, a catarata pode levar o animal a esbarrar em objetos, paredes ou demonstrar insegurança ao descer escadas. E ainda há a possibilidade de ocorrer casos em que os sinais clínicos se tornam quase imperceptíveis ou sequer passam a existir.


Diagnóstico da catarata canina

O exame oftalmológico é a melhor forma de identificar a catarata canina


A catarata canina possui um diagnóstico baseado em:

  1. histórico completo (através de informações relatadas pelo tutor);

  2. exame sistêmico (geral) e oftálmico do paciente;

  3. aplicação de testes diagnósticos.


Trata-se de um procedimento geral para doenças oculares, em que também ocorrem testes com a finalidade de medir a produção da lágrima (teste de Schirmer), verificar a existência de lesões na córnea (úlceras) e mensurar a pressão intraocular (tonometria).


O diagnóstico acurado e precoce da catarata canina permite estabelecer um tratamento adequado, tornando melhor seu prognóstico.


Tratamento da catarata canina

O único tratamento disponível é a cirurgia


A catarata canina é uma doença sem cura e, no momento em que se instala a opacidade (perda da transparência), a lente não pode tornar-se transparente novamente, sendo a única solução a cirurgia. Trata-se de um procedimento de remoção da lente que pode ou não ser substituída por outra.


Mesmo uma cirurgia bem feita não devolve uma visão completa aos cães, todavia nos casos bem sucedidos, a melhora da visão é muito significativa. Naqueles casos em que a lente não é substituída (a maioria), é perceptível a melhora da visão do cão, mesmo ele tendo dificuldade na focagem de objetos próximos.


Existem diferentes técnicas usadas para a remoção da lente, o médico veterinário irá avaliar qual o procedimento mais indicado para o seu animal.


Contudo, mesmo a cirurgia sendo a única solução, nem todos os cães estão aptos a esse procedimento. É necessário que o cão esteja saudável e o olho não tenha inflamações. Para isso, são feitos alguns testes no animal, como: análises de sangue, exame ao estado físico geral, análise do risco da anestesia.


Caso o animal não possa ser operado, o tratamento de outros processos, como a inflamação, pode ser realizado de acordo com o diagnóstico do médico veterinário, porém a catarata irá permanecer.


O sucesso desse tipo de cirurgia fica entre 90% e 95%. Porém, o pós-operatório é determinante para o seu sucesso, pois os cães possuem mais tendência a causar inflamações pós-cirúrgicas.


Entre as principais preocupações estão o desenvolvimento de glaucomas, a cicatrização dos tecidos (que limita a visão), o deslocamento da retina e inflamações internas. Provavelmente serão recomendados medicamentos orais e colírios para os olhos (podem ter de ser aplicadas durante vários meses). Os cães geralmente são obrigados a usar colares elisabetanos com intuito de impedir que cocem os olhos e causem lesões.


Em resumo, a maioria dos casos de catarata canina é de origem hereditária, sendo mencionadas anteriormente as raças com tendência a essa doença. Devido a isso, surgem várias recomendações para evitar a reprodução de cães com histórico familiar da doença como forma de evitar que a doença se prolifere. Porém, sabemos que a catarata pode atingir de outras formas qualquer raça, por mais que essas não possuam tendência hereditária.


É importante lembrá-lo de que existe um leque de doenças além da catarata canina que não escolhem raça e nem idade. Você deve consultar um médico veterinário e informar-se sobre a possibilidade do seu cão ter tendência a alguma doença (como a catarata canina) e como prevenir e tratar.


Apesar de não curar em 100% a visão, a cirurgia de remoção da lente pode possibilitar ao cão viver sem grandes mudanças, sendo importante o cuidado do tutor com o processo pós-operatório, seguindo à risca sempre as recomendações do médico veterinário. Porém, mesmo para aqueles que chegaram ao estágio da cegueira, outros sentidos são mais apurados, como o olfato e a audição, esses, somados à aceitação e ao carinho dos tutores, podem ajudar o cão a conviver com o problema. Logo, o que mais um cão precisa, independente da doença, é o amor e atenção do seu tutor. Conheça mais sobre a catarata canina (vídeo abaixo).



Com informações do Blog Pet Care

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